Uma pesquisa mostra que alguns dos maiores gênios da História tinham que dormir pelo menos seis horas por dia. O autor americano Mason Currey pesquisou o dia a dia de trabalho de 161 mentes brilhantes, entre escritores, pintores, cineastas, filósofos e cientistas. Por mais peculiar que fossem os hábitos de alguns deles, a maioria tinha longas horas de sono como uma característica em comum.

Beethoven, por exemplo, costumava dormir das 22h às 6h (8 horas de sono). O escritor Scott Fitzgerald das 3h30 às 11h (7,5 horas de sono). O jornalista e inventor Benjamin Franklyn, das 22h às 5h (7 horas de sono).

Outro aspecto observado nesse estudo é que muitos dos artistas gostavam de manter uma rotina. Por exemplo, o Andy Warhol tinha o hábito de ligar, todos os dias de manhã, para um amigo e contar todos os acontecimentos da vida dele no dia anterior. Era uma forma de organizar a vida financeira dele.

O amigo anotava todos os gastos do Warhol numa caderneta. Depois da conversa pelo telefone, Andy Warhol saia para fazer compras e, no turno da tarde, começava a trabalhar.

Dos escritores, o Hemingway, por exemplo, gostava de escrever de pé. O Thomas Wolfe também. Só que o Wolfe tinha dois metros de altura, por isso acabou criando o hábito de escrever usando o topo do refrigerador como apoio.

A pesquisa também destaca a disciplina. Muita gente tem a ideia de que o artista vive de inspiração, mas muitos deles eram extremamente organizados na forma de trabalhar. O Stephen King, por exemplo, famoso pela literatura de terror, disse que por muito tempo na carreira dele se forçava a escrever duas mil palavras por dia, independente se era feriado, final de semana ou aniversário de alguém.

Ele disse também que ”o talento é uma coisa maravilhosa, mas não é capaz de carregar quem desiste”. Ou seja, segundo a pesquisa, talento sem trabalho, sem disciplina e sem uma boa noite de sono, não adianta quase nada, nem mesmo para os maiores gênios da história.

Fonte: Globo News